Se você quer evitar problemas com a matemática, mude-se para o Oregon (destacado em vermelho no mapa acima), um estado norte-americano onde o departamento de educação quer evitar que o ensino dessa disciplina seja "supremacista", "paternalista" e "racista".
As diretrizes educacionais contidas no guia elaborado pelo departamento de educação do Oregon pretendem "resolver o problema" dos estudantes recomendando ao professor as seguintes medidas:
- não dar dever de casa, porque é uma ação autoritária;
- não corrigir dever de casa, porque é uma atitude paternalista;
- não distribuir pontos aos estudantes em razão de tarefas realizadas ou desempenho obtido em atividades/avaliações, porque isso é parte da cultura branca;
- não incentivar o estudante a buscar acertar nos cálculos ou na resolução de problemas, porque reforça a ideia de que os conteúdos em matemática são objetivos (isto é, não dependem da opinião de quem estuda).
No guia consta a seguinte orientação, que nega enfaticamente a existência de resposta certa ou errada em matemática:
“O conceito de matemática ser puramente objetivo é inequivocamente falso, e ensiná-la é ainda menos (…) Manter a ideia de que sempre há respostas certas e erradas perpetua a objetividade”
Admitir que existe objetividade em matemática implica dizer que 2 + 2 são quatro, ou cinco ou vinte, dependendo da opinião da pessoa.
Essa notícia foi publicada no Portal do Terça Livre sob o título "Curso sugerido a professores alerta sobre 'supremacia branca' na matemática". Foi também debatida no Boletim da Manhã do Terça Livre durante 14 minutos.
Caso você tenha interesse de saber por que o ensino está seguindo por caminhos tão tortuosos, assista a este vídeo nosso (publicado no YouTube) no qual estão condensados os argumentos dos jornalistas e analistas do Terça Livre.
Vídeo: Matemática racista
Apesar de o departamento de educação do Oregon dizer-se a favor da população negra, ele não explica de que modo um estudante poderá sair-se bem na sociedade sem dominar os fundamentos da matemática. Tampouco indica alguma metodologia para que, sem dar ou corrigir deveres e avaliações, o professor possa auxiliar o aluno a desenvolver habilidades matemáticas como: contar, realizar operações (soma, subtração, divisão e multiplicação), quem dirá fornecer as bases (geometria, álgebra etc.) para quem quiser ser engenheiro ou mesmo trabalhar no comércio! Afinal, para vender mercadorias, existe certo e errado, para cobrar valores, dar troco ou descontos. Da mesma forma, quem vai construir um prédio precisa calcular corretamente a quantidade e o peso dos materiais, para que a edificação não desmorone.
Você moraria em um prédio construído por engenheiro que acredita não haver certo e errado em matemática? Contrataria um funcionário que não se importa em acertar ao calcular o troco do cliente?
No final das contas, ao negar a objetividade da matemática e desprezar a necessidade de empenho/comprometimento nos estudos, o departamento de educação do Oregon está oferecendo um ensino de má qualidade para sua população daquele estado e prejudicando os estudantes, inclusive os negros.
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